
Mais uma eterna noite fria.
Fria, coberta apenas com o breu da solidão.
Desaponto-me com o ponto final posto em um lugar indevido.
Ponto que determina o que não deveria ser determinado.
Feri a quem nunca deveria ser ferido.
A fortaleza chora.
A fortaleza geme.
A fortaleza sangra ao som do meu fracasso.
Agora pontuo os sentimentos que escorrem com meu suspiro:
(Des) esperança. Ponto.
(In) felicidade. Ponto
(Des) amor. Ponto.
Quem me livrará do corpo dessa morte?
Até quando trarei morte a quem, pela morte, quis dar-me a vida?
Desventurado homem que sou!
4 comentários:
"Feri a quem nunca deveria ser ferido."
Está perdoado! rsrsrsrs
Irmão, vc faz falta!
Abraços
Não sei commentar este post!
Mas li!
abração
Sempre pensei em escrever sobre este texto de Paulo...
"Desaventurado homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte"
Mas vc o fez, e fez bem.
Talvez eu tb o faça em um dia.
Certa vez eu li que este "corpo de morte" se refere a um castigo imposto a criminosos da época antiga onde eles tinham que ficar acorrentados junto a cadáveres, ou seja, a vida e a morte habitando juntas.
As vezes temos um pouco disto em nós e é preciso lutar pela vida e pela quebra das correntes...
Deus o abençõe...
Só hj vim aqui comentar....rs
Forte arrependimento que nos cerca... que nos conduza a passos firmes e melhores!
bjinhos!
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